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competi��o; segundo, a desconfian�a; e terceiro, a glória.
A primeira leva os homens a atacar os outros tendo em vista o lucro; a segunda, a seguran�a; e a
terceira, a reputa��o. Os primeiros usam a viol�ncia para se tornarem senhores das pessoas, mulheres, filhos e
rebanhos dos outros homens; os segundos, para defend�-los; e os terceiros por ninharias, como uma palavra,
um sorriso, uma diferen�a de opini�o, e qualquer outro sinal de desprezo, quer seja diretamente dirigido a
suas pessoas, quer indiretamente a seus parentes, seus amigos, sua na��o, sua profiss�o ou seu nome.
Com isto se torna manifesto que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum
capaz de os manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condi��o a que se chama guerra; e uma
guerra que � de todos os homens contra todos os homens. Pois a guerra n�o consiste apenas na batalha, ou no
ato de lutar, mas naquele lapso de tempo durante o qual a vontade de travar batalha � suficientemente
conhecida. Portanto a no��o de tempo deve ser levada em conta quanto � natureza da guerra, do mesmo modo
que quanto � natureza do clima. Porque tal como a natureza do mau tempo n�o consiste em dois ou tr�s
chuviscos, mas numa tend�ncia para chover que dura v�rios dias seguidos, assim tamb�m a natureza da guerra
n�o consiste na luta real, mas na conhecida disposi��o para tal, durante todo o tempo em que n�o h� garantia
do contr�rio. Todo o tempo restante � de paz.
Portanto tudo aquilo que � v�lido para um tempo de guerra, em que todo homem � inimigo de todo
homem, o mesmo � v�lido tamb�m para o tempo durante o qual os homens vivem sem outra seguran�a sen�o
a que lhes pode ser oferecida por sua própria for�a e sua própria inven��o. Numa tal situa��o n�o h� lugar
para a ind�stria, pois seu fruto � incerto; consequentemente n�o h� cultiva da terra, nem navega��o, nem uso
das mercadorias que podem ser importadas pelo mar; n�o h� constru��es confort�veis, nem instrumentos para
mover e remover as coisas que precisam de grande for�a; n�o h� conhecimento da face da Terra, nem
c�mputo do tempo, nem artes, nem letras; n�o h� sociedade; e o que � pior do que tudo, um constante temor e
perigo de morte violenta. E a vida do homem � solit�ria, pobre, sórdida, embrutecida e curta.
Poder� parecer estranho a algu�m que n�o tenha considerado bem estas coisas que a natureza tenha
assim dissociado os homens, tornando-os capazes de atacar-se e destruir-se uns aos outros. E poder� portanto
talvez desejar, n�o confiando nesta infer�ncia, feita a partir das paix�es, que a mesma seja confirmada pela
experi�ncia. Que seja portanto ele a considerar-se a si mesmo, que quando empreende uma viagem se arma e
procura ir bem acompanhado; que quando vai dormir fecha suas partas; que mesmo quando est� em casa
tranca seus cofres; e isto mesmo sabendo que existem leis e funcion�rios p�blicos armados, prontos a vingar
qualquer inj�ria que lhe possa ser feita. Que opini�o tem ele de seus compatriotas, ao viajar armado; de seus
concidad�os, ao fechar suas portas; e de seus filhos e servidores, quando tranca seus cofres? N�o significa isso
acusar tanto a humanidade com seus atas como eu o fa�o com minhas palavras? Mas nenhum de nós acusa
com isso a natureza humana. Os desejos e outras paix�es do homem n�o s�o em si mesmos um pecado. Nem
tampouco o s�o as a��es que derivam dessas paix�es, at� ao momento em que se tome conhecimento de uma
lei que as pro�ba; o que ser� imposs�vel at� ao momento em que sejam feitas as leis; e nenhuma lei pode ser
feita antes de se ter determinado qual a pessoa que dever� faz�-la.
Poder� porventura pensar-se que nunca existiu um tal tempo, nem uma condi��o de guerra como esta,
e acredito que jamais tenha sido geralmente assim, no mundo inteiro; mas h� muitos lugares onde atualmente
se vive assim. Porque os povos selvagens de muitos lugares da Am�rica, com exce��o do governo de
pequenas fam�lias, cuja concórdia depende da concupisc�ncia natural, n�o possuem qualquer esp�cie de
governo, e vivem em nossos dias daquela maneira embrutecida que acima referi. Seja como for, � f�cil
conceber qual seria o g�nero de vida quando n�o havia poder comum a recear, atrav�s do g�nero de vida em
que os homens que anteriormente viveram sob um governo pacifico costumam deixar-se cair, numa guerra
civil.
Mas mesmo que jamais tivesse havido um tempo em que os indiv�duos se encontrassem numa
condi��o de guerra de todos contra todos, de qualquer modo em todos os tempos os reis, e as pessoas dotadas
de autoridade soberana, por causa de sua independ�ncia vivem em constante rivalidade, e na situa��o e atitude
dos gladiadores, com as armas assestadas, cada um de olhos fixos no outro; isto �, seus fortes, guarni��es e [ Pobierz całość w formacie PDF ]

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